Contexto da operação da Força Nacional
Na sexta‑feira, 19 de setembro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública publicou um decreto que autoriza a Força Nacional a atuar de forma temporária no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. A missão tem início em 28 de setembro e termina em 7 de outubro, justamente quando ocorre a aplicação da CNU 2025 em centenas de cidades.
A presença da Força Nacional será episódica e planejada, o que significa que os agentes vão atuar apenas nos momentos críticos identificados pelas autoridades. Eles vão apoiar as polícias estadual e federal, bem como os órgãos de segurança dos próprios estados, garantindo que o ambiente das provas permaneça calmo e seguro.
Todo o planejamento ficou a cargo da Direção da Força Nacional de Segurança Pública, vinculada à Secretaria Nacional de Segurança Pública. Cada estado será responsável pela parte logística – estrutura de apoio, alojamento e alimentação dos militares que estiverem em campo.
A coordenação geral cabe à Polícia Federal, que vai integrar todas as forças envolvidas, desde os guardas municipais até os bombeiros, para que a operação tenha um fluxo de comunicação rápido e eficiente.
Detalhes do concurso CNU 2025
O concurso, organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e coordenado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), tem duas etapas principais: prova objetiva, marcada para 5 de outubro, e prova dissertativa, prevista para 7 de dezembro.
Serão 228 cidades em todo o país, incluindo todas as unidades da federação, onde os candidatos receberão os cartões de confirmação a partir de 22 de setembro, disponíveis no site oficial do concurso.
A segunda edição da CNU registrou 761.528 inscrições, representando candidatos de 4.951 municípios. O Distrito Federal lidera o ranking de inscrições com 102.900 candidatos, seguido de perto pelo estado do Rio de Janeiro.
As vagas oferecidas somam 3.652 posições, distribuídas entre níveis médio e superior. Os salários iniciais variam de R$ 4.000 a R$ 16.000, com o Distrito Federal concentrando 2.089 oportunidades, refletindo a forte presença de órgãos federais na região.
Além da prova objetiva, que testa conhecimentos específicos, a etapa dissertativa avaliará a capacidade de argumentação e produção textual dos candidatos. Essa fase será decisiva para a classificação final e para a escolha dos aprovados.
Com a segurança reforçada pelos agentes da Força Nacional, espera‑se que o processo seletivo transcorra sem incidentes, permitindo que os milhares de participantes possam focar nos estudos e na realização das provas.