
Uma noite sem igual: Black Sabbath volta ao palco ao lado de Ozzy
Birmingham, julho de 2025, virou palco do encerramento de uma das carreiras mais importantes do rock mundial. No estádio Villa Park, Ozzy Osbourne comandou um evento de dez horas que fez história. Não foi só mais um reencontro — foi o ponto final de um ciclo. A cidade, berço do Black Sabbath, recebeu fãs de várias gerações prontos para testemunhar a despedida daquele que praticamente inaugurou o heavy metal moderno.
A programação começou cedo, às 13h no horário inglês, com Slipknot Sid Wilson como DJ agitando os primeiros minutos. O ator Jason Momoa, conhecido por papéis excêntricos e pelo amor assumido ao rock, foi o mestre de cerimônias. Eles garantiram o ritmo do evento, que trouxe ainda uma lista extensa de astros: catorze bandas e supergrupos revezando-se no palco com covers eletrizantes do Black Sabbath, além de faixas autorais que fizeram a plateia chacoalhar.
Um dos momentos mais inusitados foi a batalha de baterias. Diversos percussionistas, nomes já conhecidos do rock pesado e convidados especiais, se enfrentaram mostrando técnica e presença de palco. A vibração do estádio era difícil de descrever — parecia um duelo de titãs, com baquetas voando e solos inusitados.
Tributos de lendas e emoção no palco — e nos bastidores
Entre as apresentações, os telões exibiam homenagens em vídeo de gigantes do rock e pop: AC/DC, Def Leppard, Elton John, até Dolly Parton mandaram suas mensagens. Além disso, rolaram performances gravadas, como Jack Black cantando "Mr. Crowley" e Fred Durst, do Limp Bizkit, fazendo uma versão única de "Changes". Tudo isso construiu um clima de nostalgia, mas também de celebração à longa estrada de Ozzy e do Black Sabbath.
Já perto do fim, Ozzy entrou no palco com sua banda solo para um set que misturou clássicos, energia e emoção à flor da pele. Logo depois, o momento mais aguardado: a volta do Black Sabbath, com direito a “War Pigs” como última música. O público percebeu que estava vivendo um daqueles instantes que ficam marcados para sempre.
No backstage, os eventos não pararam: Kelly Osbourne, filha do Príncipe das Trevas, recebeu um pedido de casamento de Sid Wilson. O clima era de alegria, mas também de despedida. Apenas 17 dias após aquele encontro, Ozzy nos deixou. Para muitos fãs, foi como se ele soubesse que era preciso encerrar tudo em grande estilo — honrando o som pesado e visceral que ajudou a criar e elevando, mais uma vez, o nome do Black Sabbath como base do metal no mundo.
O legado dessa noite segue vivo, ecoando riffs pesados, vozes profundas e uma multidão em comunhão pelo amor à música.
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